Associação Cultural e Recreativa de Rosmaninhal de Mação

O objectivo deste Blog é dar a conhecer aos seus visitantes o movimento da associação/aldeia, as actividades, convivíos e noticias diversas.

O nosso padroeiro

O nosso padroeiro
S. Marcos, coincidência ou não o seu dia é o dia 25 de Abril

quarta-feira, 17 de março de 2010

Construção da ETAR para quando?

Em conversa com um dos responsáveis da CMMação, foi-me dito que a construção da ETAR para posterior ligação dos esgotos a Mação seria uma realidade, num futuro muito próximo, dando a entender que a sua localização seria junto á intercessão do ribeiro que passa junto á escola com o que vem do vale.
Sabemos o quanto é importante esta obra para o desenvolvimento da aldeia, também temos a noção da situação difícil que o pais atravessa e neste caso terão que se atender prioridades, mas isso não nos impede de tentar saber junto da CMM, qual a perspectiva de inicio e conclusão desta obra.
Assim com a execução desta obra entramos definitivamente no século XXI, e passamos a ser um pólo importante, para quem pretende ter uma 2ª habitação na província, aproveitando as excelentes condições de acesso e as multiplas zonas de lazer que existem no concelho de Mação e conselhos limitrofes.
Sendo que a barragem de Belver, continua a ser a grande atracção turistica, a todos os niveis, tanto nos desportos nauticos, como na pesca desportiva e para quem só gosta de praia, muito próximo existem duas praias fluviais a da barragem e a do Alamal em Belver.
Lançamos daqui um pedido á CMMação para um projecto que seria interessante, num protocolo com a EDP, criar um parque de merendas, e revitalizar os jardins da barragem, que se encontram num estado lastimável, lembro-me dos tempos de criança em que cheguei a fazer alguns piqueniques na barragem, era um dia muito bem passado, e de certa forma iria originar um maior convivio entre pais e filhos, coisa que nos dias que correm começa a ser raro.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Visitantes do blog

Algum tempo passou sobre a entrada em funcionamento do contador de visitas e já deu para ver alguns dos pontos do globo onde somos vistos, e assim temos:

Portugal :

Lagoa
Lisboa
Viseu
Montijo
Sintra
Alverca
Madeira
Açores
Aveiro
Cascais
Porto
Sardoal
Abrantes
Mação
Azambuja
Sampaio
Fátima
Tomar
Carregado
Vila Nova de Gaia
Mem Martins

Estrageiro:

Estados Unidos (New Jersey, Quinter, Mountain View e Orlando)
Suíça (Zurich)
Angola (Luanda)
Inglaterra (Londres)
Brasil (Rio de Janeiro)
Canadá (Toronto)
Liechtenstein (Mauren, Eschen e Vaduz)
Espanha (Barcelona)
Andorra
Russia (Moscovo a 27/10/2010)

Ficámos a saber que o nosso centro de visitas é a zona de Sintra e depois Lisboa, isto em Portugal no caso do estrangeiro o Liechtenstein é a zona onde as visitas são mais frequentes.
Por tudo isto vale a pena, o esforço e saber que tão perto e tão longe alguém quer saber noticias de nós.
Isso dá-nos força e alento para continuar, assim sendo, podem contar connosco e com as noticias da nossa aldeia.
Também estamos disponíveis para responder, a qualquer dúvida que surja, bastando para tal enviar um mail ou abrir um comentário, que teremos todo o gosto em responder.


Abraço
By Carlos Carias

sexta-feira, 5 de março de 2010

ROSMANINHAL NA HISTÓRIA

(Rosmaninhal não é vila
Mas também não é cidade
È um rico cantinho
Onde brilha a mocidade)


A zona onde se situa a minha aldeia foi sempre habitada desde tempos muito antigos.
Pelos achados arqueológicos - machados, lascas, lâminas e pilões (sabe-se que foi povoada, ou pelo menos percorrida, na idade da pedra).
Da idade dos metais, também foi encontrado um fragmento de mó.
Estes materiais encontram-se actualmente no museu em Mação.
Muito perto da aldeia existe um local, presentemente sem vestígios significativos, mas cujo nome "Vale d´Lentas" perpetua na memória de alguns habitantes mais idosos a existência de algumas antas, que a pouco e pouco foram sendo destruídas pela incúria de algumas pessoas pouco sensibilizadas para este tipo de monumentos.
No tempo da ocupação romana, ficaram algumas reminiscências pagãs, comprovadas na romaria de São Marcos, patrono da aldeia e dos animais. Essa romaria destinava-se à benção do gado bovino, que se realizava no dia 24 de Abril, (de á alguns anos a esta parte a aldeia recuperou a tradição) dia este dedicado ao santo São Marcos, os caminhos por onde passaria a procissão com a imagem do santo, eram atapetados de plantas aromáticas, entre elas o alecrim, murta e o rosmaninho(supõe-se que foi esta ultima pela sua abundância na zona, veio dar o nome á aldeia), as meninas toucavam-se com "campelas", que eram feitas com flores de malmequer silvestre, enfiadas num fio, fazendo um circulo, que como se disse atrás funcionavam como toucas,as meninas iam na frente do cortejo, onde iam também uma ou mais juntas de bois, devidamente aparelhadas por jugo(ou canga), também esta enfeitada com verduras e flores silvestres.
Em tempos idos as juntas de bois eram um precioso auxilio para a lavoura das terras, uma vez que a agricultura era a principal actividade da aldeia, devido á riqueza das suas terras, outra das actividades eram a extração da rezina dos pinheiros.
Os vestigios de ocupação romana, verificam-se por achados de muitas moedas da época e um fragmento de um marco miliário, que também se encontra no museu em Mação, há bem pouco tempo ainda poderíamos ver junto ao São Marcos Velho um pedaço de caminho empedrado, supondo-se que pertenceria ao tempo dos romanos.
Por todas estas razões somos levados a concluir que terá existido um povoado romano, na zona da aldeia.
Datada de 30 de Junho de 1194 é a doação das terras Guidintesta á Ordem dos Cavaleiros de São João Batista de Jerusalém, pelo rei D. Sancho I, para que nelas se levantasse um castelo ao qual o próprio rei, dá o nome de Belver, definindo os limites entre o termo do novo domínio e o termo do castelo de Abrantes.
Este documento é assinado:

  1. Pelo rei D. Sancho

  2. Pela rainha D. Dulce

  3. Pelos Princípes D. Afonso, D. Pedro, D. Fernando

  4. Pela princesa Sancha

  5. Pelo arcebispo Primaz de Braga

  6. Pelos bispos do Porto, de Viseu, de Lamego, de Coimbra, de Lisboa, de Évora

  7. E ainda vários Oficiais importantes da corte.

Ao definir os limites, menciona o alto do Rosmaninhal, sendo esta mais uma prova da existência de uma povoação de importância reconhecida naquela época.Em 1527 o rei D. João III mandou fazer o recenseamento da população de todo o país, este documento faz referência a 5 vizinhos, palavra que significava proprietários de bens imóveis, ou , pelo menos de uma junta de bois.

Se tivermos em conta os filhos, os servos, os escravos e os jornaleiros, devemos multiplicar este número por cinco, ou mais, o que dará, pelo menos, 25 habitantes.

Era um pequeno lugar.Hoje em dia o Rosmaninhal conta com com 80 habitantes permanentes e mais de 10 crianças e jovens, a sua população chega a duplicar aos fins de semana e até triplicar em alturas festivas.

Apesar da quantidade de crianças e jovens, de um modo geral poderemos considerar que o Rosmaninhal tem uma população bastante envelhecida, onde a recuperação das habitações antigas é a sua grande preocupação, e que se está a verificar a um ritmo bastante lento, pese embora o facto de existirem muitos casais que adoptaram a nossa aldeia como local priveligiado para uma segunda habitação, em função da proximidade do auto-estrada A23 e das condições de habitabilidade, possui luz eléctrica á muitos anos, bem como a rede de águas á vários anos, a rede de esgotos estão os colectores feitos aguardando a construção da etar, para se poder finalmente realizar os ramais de ligação, e desde o verão passado todas as ruas estão asfaltadas, a juntar a todas estas condições, a sua população muito unida e hospitaleira, patente nos inúmeros convívios que vai fazendo ao longo do ano.

Ambiente, limpeza urbana, reciclagem, fazendo justiça, á sua caracterização como o conselho dos três A´s, de Ar, Água e Azeite, (pese os inúmeros incêndios) é uma característica que conseguimos manter, para estas características, muito tem contribuido a população na utilização dos contentores para recolha dos resíduos sólidos urbanos - vulgarmente denominados por lixo urbano, a par de uma preocupação constante da Câmara Municipal de Mação, que faz a recolha destes lixos em Rosmaninhal através da rota nº 7 que é feita á terça e sexta-feira.

A recolha dos monstros (frigoríficos, fogões, máquinas de lavar....) é feita á quinta e sexta-feira, ou mediante marcação pelo contacto pelo 241 57 23 77 da Câmara de Mação.

Recolha de elementos e texto enviado pela nossa conterrânea Tânia Pires